quinta-feira, 19 de maio de 2011

Paredes novas!!!

 

     Uma excelente alternativa à tinta, mas também mais caro, o papel de parede exige que se escolha não só a cor, mas também o padrão e até uma textura se quiser ir mais longe! Há já quem diga que é mais difícil decidir um papel de parede do que aplicá-lo! Para que não desespere na escolha daquele que irá transformar alguns (ou muitos!) metros quadrados da sua casa, comece por delinear a quantidade de parede que quer cobrir: uma, todas ou quer apenas criar um recanto específico numa divisão?


     Para cozinhas, casas de banho, quartos de criança ou outros locais sujeitos a elevado trânsito, peripécias e sujidades, opte por um papel de parede duradouro, de preferência revestido com vinil – aguentam tudo e são mais fáceis de limpar. Logicamente, o papel a aplicar numa cozinha ou casa de banho deve ser resistente à água, mas igualmente fácil de limpar. Com uma amostra, teste a sua resistência aos líquidos ao molhar uma secção com um pano húmido para ver se desbota. Onde não há perigo de água, humidade ou muita sujidade, escolha entre papel, tecido ou texturas várias.
Depois basta utilizar o bom senso e a sua veia de decorador para combinar o papel de parede com o estilo e as cores já existentes no espaço em questão. Quando estiver a escolher um papel de parede, seja em catálogo, seja em amostras reais, nunca analise as opções em cima de uma mesa, mas sim encostadas ao seu habitat natural – às paredes! Peça sempre uma amostra ao seu decorador ou na loja de decoração, leve-a para casa e observe, durante alguns dias, o seu efeito na área da casa que pretende modificar.

     Independentemente de ser vendido ao metro quadrado, ao painel ou ao rolo, o papel de parede pode tornar-se uma opção cara, dependendo da área que vai cobrir, dos padrões ou texturas escolhidas e de quem o assina. Resumindo, os rolos de papel de parede podem custar algumas dezenas de euros cada um, se comprados numa vulgar loja de bricolage, por exemplo, ascendendo aos centenas de euros se adquiridos num loja de design de interiores de topo ou se for trabalho do Ralph Lauren! Saberá o preço total do seu investimento quando tiver medido todo o espaço.
     E como é que faz isso? Meça a altura e a largura de cada parede, arredondando os valores para cima. Multiplique a altura e a largura de cada parede, somando o total de todas as paredes a cobrir, arredondando novamente para cima. Como já percebeu, no que toca a papel de parede, mais vale sobrar do que faltar!
Uma vez tomada a decisão, compre os seus rolos, de preferência todos do mesmo lote, para garantir que não haja falhas ou diferenças nas cores e padrões. E traga sempre um rolo a mais, pode ser necessário para fazer pequenos retoques no futuro ou no caso de algum dano acidental!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Madeira de demolição

A sustentabilidade tornou-se uma necessidade  do nosso planeta para a sobrevivência das espécies e é obrigação da maioria das pessoas gerirem os recursos naturais que podem ser reaproveitados.
Cada vez mais, a arquitetura de interior, busca cumprir os conceitos de sustentabilidade utilizando entre outros materiais de grande relevância, a madeira de demolição. Por ser um material que sempre se manterá único frente às tendências  impostas pelo mercado, pois pode ser modelada de várias formas.
Com aspectos particulares como a aparência envelhecida que agrada a maioria das pessoas, a ecologicamente correta madeira de demolição  traz ao ambiente um ar de aconchego sem ter a cara de lugares rústicos e primitivos.
A madeira reaproveitada da demolição de construções é geralmente encontrada nas estruturas e nas matérias-primas. Para a reutilização desse material, que é extremamente durável, a madeira passa por um processo de estufa natural para garantir alta resistência contra rachaduras e empenamentos por estar extremamente seca. Após este processo pode ser utilizada em pisos, móveis, esquadrias, objetos de decoração e até mesmo forros, garante
Como essas madeiras encontradas em construções antigas já estão extintas e todas necessitam ser restauradas e remodeladas para serem utilizadas novamente engana-se quem pensa que estará economizando ao comprar esse material. Além disso, ela agrega o valor de ser sustentável e dá ao móvel ou ambiente um ar bem característico, pois carrega em si significados e histórias.
Outra vantagem é que a madeira de demolição tem uma versatilidade que nenhum outro material tem, pois pode receber tratamentos diferenciados ao longo dos anos. É possível, por exemplo, mudar a cara do piso polindo-o mais ou menos, ebanizando, clareando, e escolher até que nível do rústico quer dar ao acabamento.


A construção sustentável é antes de qualquer coisa um sistema construtivo que visa atender as necessidades de edificação, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, promovendo alterações conscientes no entorno e garantindo a qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Entre as madeiras de demolição comercializadas estão: Peroba, Jacarandá, Ipê, Canela, Pinho e Riga.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Como Iluminar bem?


Um ponto fundamental e que, às vezes, as pessoas se esquecem é valorizar a luz natural que a casa - ou apartamento - proporciona. Com o simples uso de cortinas, você dá um ar diferente ao ambiente, utilizando das cores e do tipo de tecido.

Mas é claro que a luz artificial é essencial. A luz central do ambiente, por exemplo, deve ser a mais forte, mas é interessante existirem luzes periféricas como aliadas, que são os spots, arandelas, colunas, abajures..
A iluminação periférica pode ser difusa, como dos abajures e direcionada, como dos spots. A luz difusa cria uma ambiência mais aconchegante, de penumbras, que é usada em quartos, por exemplo. Existe a possibilidade de se instalar um dimmer, aparelho que qualquer eletricista pode colocar e serve para diminuir ou aumentar a intensidade da luz central. Já a direcionada é uma luz para leitura e iluminação de objetos, como quadros.

Detalhes

Pequenos detalhes de iluminação fazem a diferença. Uma sombra no tampo de vidro de uma mesa, luz refletida na televisão, sombra durante a maquiagem... são detalhes que incomodam, mas que, às vezes, deixamos passar.
Deve-se ter cuidado com o material e cores de luminárias, porque eles podem refletir a luz e atrapalhar a iluminação. As de plástico esquentam muito e podem dar cheiro de plástico queimado. Uma dica legal para quem gosta de ler em diversos lugares da casa é comprar luminárias que possam ser transportadas de lá pra cá, sem transtornos.
Se a parede de sua casa não é muito alta, compre uma luminária estilo coluna, que ilumina de baixo para cima e dá impressão que o pé direito é mais alto. Quem é fã de lustres, preste atenção: se é do estilo com a luz para cima, o teto deve ser branco para que a luz reflita e ilumine bem o ambiente.

Banheiro

Sabe aqueles spots que ficam em armários de banheiro, acima do espelho? Pois é, o uso está incorreto! Dessa forma, a luz vai fazer uma sombra de cima pra baixo. E venhamos e convenhamos, sombra pra fazer barba e, principalmente, maquiagem não rola. O correto é usar arandelas ao lado do espelho. Como o banheiro, normalmente, possui janelas pequenas, é importante que o local seja bem iluminado.
Tudo bem que uma luz central na sala é suficiente para iluminar todo ambiente, mas quando dá vontade de assistir à televisão num ambiente mais aconchegante, o bom é luz baixa, até mesmo para não refletir a luminosidade na tela da TV.
Em uma sala de jantar, a dica é colocar uma luz pendente sobre a mesa, com distância mínima de 70 cm, para que não aconteçam sombras.
Para aumentar o tamanho de uma pequena sala, as decoradoras Erika Geara e Fernanda Cotta dão a dica de usar iluminação generosa e um espelho em uma das paredes.

Cozinha

O importante na cozinha é que as áreas de trabalho sejam bem iluminadas, com luz branca, para que tudo fique bem visível. Use luminárias, como arandelas, se o teto for bem alto e que sejam de fácil limpeza e outras tipo spot nos armários.

Corredor

Área de passagem, mas que merece uma iluminação vasta. Um jeito diferente e bonito de fazer isto é usar trilhos, além de uma luz central, que podem ser fixos ou não e de diversos tamanhos.
Se no corredor existirem quadros, você pode direcioná-los para destacar a obra.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tintas, como escolher?


A tinta é um material relativamente barato, fácil de aplicar e com enormes possibilidades decorativas. Com tinta podemos renovar a aparência e decoração de um ambiente sem grandes reformas e sem gastar muito dinheiro. As opções vão desde uma tinta lisa (uma cor por quarto, ou em combinação de duas ou mais cores em diferentes paredes) até as diversas técnicas com efeitos decorativos (pátina, carimbos, etc.).
A tinta lisa proporciona um acabamento limpo à decoração, isso se a cor ou cores escolhidas são as corretas. Temos no mercado um grande número de qualidades e tipos de tinta, além de uma infinita variedade de cores para escolher.
Por isso, é importante fazer uma pausa e analisar as chaves para uma boa escolha.
Os dois fatores a considerar na hora de escolher a tinta são o tipo e cor.

Qual tinta escolher?

 
A escolha da tinta a utilizar dependerá do uso que daremos ao ambiente e do acabamento desejado. Algumas paredes em contacto com crianças, por exemplo, mais propensos a ficar sujas, precisam de um tipo de tinta para limpeza fácil.
Por isso, é importante conhecer todas as variantes.
Antes de prosseguir com os tipos de tinta, é importante esclarecer que deve-se sempre escolher pinturas de qualidade, mesmo sendo mais caras. As tintas de qualidade têm um maior poder de cobertura, permitindo assim economizar em demãos, menor tempo de aplicação de pintura e, com certeza, em tinta. Além disso, as tintas de qualidade sempre garantem uma cor uniforme e maior durabilidade ao longo do tempo.

Tipos de Tintas


Há dois grupos básicos de tinta:

Tintas à base de água (látex)
As tintas de óleo (esmaltes).
Por sua vez, essas pinturas podem ser divididas de acordo com o tipo de acabamento:
• Acetinado (baixo brilho ou brilho intermediário)
• Mate ou foscas (sem brilho)
• Brilhantes
 

Tintas acetinadas


As tintas acetinadas têm um acabamento sedoso, agradável à vista e ao toque, e são facilmente laváveis, embora mais caros que o resto. Tanto as tintas à base de água (látex) e óleo (esmaltes) vêm com um acabamento acetinado.
As tintas brilhante à base de água são ideais para as paredes, enquanto os esmaltes são utilizados para aberturas de madeira, e metais.
Se gostarmos do acabamento acetinado, é necessário saber que as tintas acetinadas são susceptíveis de marcar as imperfeições da parede, por isso recomendamos uma preparação exaustiva das paredes e uma aplicação com mão de obra especializada, além de ser aconselhadas apenas para paredes novas ou em excelente estado. Também devemos ter em conta que são de secagem rápida, por isso sua aplicação deve ser evitada em dias de calor e umidade extremos.
 
 


Tintas látex e esmaltes também estão disponíveis com acabamento fosco. O látex fosco é o mais utilizado em paredes, reboques, e gesso. É mais barato, disfarça as imperfeições (ideal para paredes antigas e irregulares) e exige menos preparação da superfície. A desvantagem é que não é tão brilhante como a pintura lavável.

Pinturas foscas (mate)


Esmaltes mate são usados apenas em esquadrias, madeira e metais. São menos resistentes à fricção e à lavagem que os acabamentos acetinados e brilhantes.

Pinturas brilhantes

As pinturas brilhantes são sempre em base de óleo e não se utilizam em paredes, mas em esquadrias de madeira e metais. Excepcionalmente se utilizam para paredes em locais públicos, escolas, hospitais, etc. São resistentes, totalmente laváveis, mas não muito decorativas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sinta-se bem, sente-se bem. Bem vindos ao mundo das cadeiras!



A primeira criação de design do mobiliário  de que se tem notícia, data do antigo Egito e tem origem nobre. Foi criada para servir aos faraós; isso mesmo; um trono!  Esta é a primeira criação de design. Os tronos eram o que se chama hoje de banquetas revestidos em ouro e pedras preciosas. 
Desde então, parece que a cadeira é o ícone de todos os estilos e movimentos de design; chegando até a parecer uma obra de arte.
Símbolo do poder dos reis, da nobreza da aristocracia, da força e austeridade do clero, da necessidade do povo, da criatividade dos designers, da forma do corpo de rainhas (a cadeira Queen Annie, tem seu encosto com o mesmo formato dos ombros da rainha), da energia da revolução industrial, da ousadia dos artistas, a cadeira hoje tem história para contar e é uma das mais sofisticadas peças do design contemporâneo.
O que há em comum entre o trono de um lord criado em 1836 , a cadeira Hill House de Charles Rennie Mackintosh criada em 1903,  a cadeira Wassily, criada em 1925 por Marcel Breuer  (encarregado da oficina da escola da Bauhaus com apenas  22 anos de idade),  a cadeira Panton que leva o nome do criador em 1960 e as várias criações dos nossos irmãos Campana de hoje?
A resposta é simples. Design, tecnologia, criatividade e ousadia.
O ponto das grandes mudanças é a revolução industrial quando peças únicas dão lugar a produção em série. A tecnologia está mais à mão e designers podem ter suas criações multiplicadas sob um novo conceito; o da funcionalidade.
A revolução industrial do final do século XIX, além de revolucionar os meios de produção, influenciou o modo de vida e  criou verdadeiras revoluções de conceitos e comportamento.
O excesso de detalhes e adornos das peças antes artesanais cede lugar ao minimalismo do conceito “forma e função” e da busca pelo novo. A influência pode ser sentida não só no mobiliário mas na moda, arquitetura, arte, literatura e em tudo mais que cerca a criação.
Breuer foi o precursor do design arrojado para as cadeiras; sua criação, a cadeira Wassily, inspirada  nos tubos de sua bicicleta, é um verdadeiro clássico do design mundial e como todo clássico, atual quase cem anos depois. Deu origem ao sistema de construção de mobiliário tubular usado ainda hoje. De tão atual, há quem diga que a cadeira Wassily tem design contemporâneo.
Engano; os móveis modernos criados principalmente sob a influência da escola da Bauhaus  na primeira metade do século XX foram tão felizes e arrojados em sua concepção que deram origem não só a estilos e formas, mas a tecnologias de fabricação; seus criadores jamais serão esquecidos e suas criações se multiplicam e sofrem releituras das mais diversas formas.
O design contemporâneo por sua vez,  está aí, seus designers estão em plena atividade produzindo e criando inovações. O  contemporâneo bebeu da fonte do modernismo e tem em comum com o estilo mestre, a genialidade, onde forma e função são uma só diretriz, um só motivo para criar e encantar.  A cadeira continua sendo um símbolo desta criação e aparece também no trabalho de artistas de maneira polêmica e muitas vezes inusitada.
Hoje, com a globalização, designers criam em conjunto em nome da      auto-suficiência superando obstáculos  e desenvolvendo novas tecnologias. Surge um profissional mais completo. Os tempos de hoje pedem profissionais mais diretos e o conceito pode ser definido como: “a menor distância entre dois pontos é uma linha reta , mesmo que seja curva”. Simplicidade e objetividade nos projetos; peças únicas são criadas com o conceito atemporal da produção seriada.


Outro conceito importante é o da ecologia. Cada vez mais vemos produtos que utilizam em sua concepção, materiais recicláveis, madeiras de reflorestamento, aproveitamento de materiais de maneira ecologicamente correta e tingimento com pigmentos naturais e não poluentes.
Hoje, vivemos sob o resultado da grande revolução tecnológica do século 20 que preparou o homem para a nova etapa no século 21 e  temos cada vez mais como objetivo, o conforto  do homem  e o aperfeiçoamento de nossos serviços de forma ordenada e em harmonia com a natureza; já que finalmente entendemos que sem estes dois dados fundamentais, a criação e produção se perdem no anonimato de peças sem aquele “algo mais” que diferencia os grandes criadores de produtores comuns.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mãos à obra!


Muitas vezes temos a grande vontade de mudar alguma coisa, mesmo que pequena, precisamos de mudar sempre. É uma necessidade.
Assim também acontece com os lugares onde estamos, mas nem sempre temos a segurança para fazê-la. Existe algo fundamental para podermos dar início aos nossos projetos. CRIATIVIDADE, esta é a palavra que abrirá as portas para podermos alcançar nossos objetivos.
Certamente você tem em casa muitas coisas que podem ajudá-lo a decorar seu espaço. Velas, quadros, porta-retratos e os famosos e inseparáveis souvenirs. Sim. Eles mesmos os souvenirs, que são parte de sua história de vida.
O ambiente deve ser o reflexo de seus donos, traduzir personalidade, costumes jeito de viver. Não queira transformar o seu ambiente em um lugar que você viu numa revista ou televisão. O seu ambiente deve traduzir você e mais ninguém.
Seja audacioso, mude, transforme crie, certamente os resultados serao os melhores! envie um post com suas dúvidas. Vamos criar!